quinta-feira, 25 de junho de 2009

MAS É PRECISO TER FORÇA... SEMPRE!

No rosto, as marcas de um passado não muito distante. O trabalho sob sol e chuva roubou a infância e a aparência, inerente da juventude da artista Valderez Alves. Ela, diz que já fez de tudo nessa vida “já plantei, pisei arroz e fiz roça”. A artista é um fiel modelo do autêntico brasileiro “que ri quando deve chorar” e acredita, sempre, na força do trabalho.
Hoje, Valderez, trocou a enxada pelas letras e a roça pelas luzes dos palcos. “Atualmente, sou atriz, artesã e estudante do curso de Letras da Uespi”. A atriz que se define uma pessoa “inconstante”, também é coordenadora do Grupo de Teatro da Uespi, Caluaham. Por isso, está ministrando oficinas de “como contar estórias no teatro” através da fala e da expressão corporal, as oficinas fazem parte das atividades realizadas na Uespi, entre os dias 24 e 26 de junho e que pertencem ao XXXIII Encontro Nacional de Folguedos.
Para complementar a renda, agora entra em cena, a artesã Valderez, que montou uma modesta banca para expor seu trabalho como artista plástica, trabalho esse, que é um misto de despojado – regional bastante interessante. A prova disso está no expressivo fluxo de possíveis clientes ao redor da banquinha de Valderez.
O fato é que, em tempos de crise, percebemos que o “jeitinho brasileiro” nunca saiu de moda e, assim como a multidisciplinar Valderez, é no comércio informal, que muitos brasileiros dão de comer aos seus filhos e seguem vivendo de forma digna e simplória, mas sempre na esperança, de que tudo, algum dia, irá melhorar.




Fábio Chaves
fbchaves03@yahoo.com.br

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